A Gazprom começou a guerra de preços com Bielorússia que pode afectar os consumidores em Europa. Um dos responsáveis pelo gigante russo , o primeiro vice primeiro ministro, Alexander Medvedev, disse nesta terça-feira que se não houver acordo com Minsk até ao dia 1 de janeiro, o único gás que passará a fronteira da Bielorrúsia será aquele destinado aos clientes europeus de acordo com os contratos da empresa com cada país.
A Gazprom propôs à Bielorússia firmar um contrato a partir das condições acordadas anteriormente um preço de 75 dolares por cada mil metros cúbicos, a partir de janeiro de 2007, e a aquisição de 50 % das ações da empresa Beltransgaz ( a transportadora do gás) avaliada em 5 milhões de dólares. Mas o governo bielorusso tem recusado pagar mais pelo gás do que o cobrado à região russa de Smolensk ( o preço médio de gás na Rússia situa-se em 39 dólares por mil metros cúbicos).
Numa guerra idêntica, no inverno passado a Gazprom suspendeu o fornecimento do combustível à Ucrânia, mas essa iniciativa afectou vários países europeus já que alguns dos gasodutos que também abastecem a Europa passam pela Ucrânia.
A empresa russa assegura um quarto das necessidades de gás da Europa. Na semana passada a Geórgia aceitou pagar o dobro do preço este ano para evitar um corte no fornecimento, mas a Bielorrússia permanece irredutível.
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