Diretor de polícia chileno enfrenta 30 acusações
Santiago do Chile, 17 de fevereiro (Prensa Latina) Um total de 30 acusações enfrentará o general Mario Rozas, diretor de Carabineros do Chile, por sua responsabilidade política nos abusos cometidos pelas forças policiais contra manifestantes.
Para isso, o alto funcionário será interrogado nesta semana pela promotora regional de Valparaíso, Claudia Pervancich, produto de acusações repetidas de violações de direitos humanos enfrentadas pela polícia após o início de protestos populares nos últimos meses.
O Judiciário informou que das 30 acusações, 21 são por crimes contra a humanidade e nove ações criminais por crimes de tortura e restrições ilegítimas.
Será a primeira vez que Rozas testemunhará como réu em casos como a morte do jovem Mauricio Fredes perto da Plaza Baquedano em dezembro passado, a indignação do manifestante Oscar Pérez por dois veículos policiais e casos de trauma ocular.
A esse respeito, o senador do partido da Revolução Democrática e membro da Comissão de Direitos Humanos do Senado Juan Ignacio Latorre, disse ao jornal La Tercera que houve violações de direitos fundamentais por Carabineros principalmente, uma instituição que ele acredita que está 'fora' de controle'.
Latorre considerou 'complexo o fato de um policial comparecer perante os tribunais e ter que se defender no tribunal e, ao mesmo tempo, administrar uma instituição que está passando por uma crise muito complexa, que exige profunda intervenção do governo.
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