A Polícia Federal do Brasil começou nesta terça-feira a interrogar os controladores de vôo de Brasília que trabalhavam no dia do acidente aéreo.
Segundo afirmou ontem o comandante da Aeronáutica, brigadeiro Luis Carlos Bueno, admitiu, pela primeira vez desde o início das investigações, uma possível falha do controle de tráfego de Brasília, que teria autorizado erradamento os pilotos do Legacy, que colidiu com o Boeing da Gol, a voar em uma altitude em desacordo com o plano de vôo e que acabou por colocar o jato na "contramão" do avião maior.
Mais tarde , o ministro da Defesa, Waldir Pires, disse durante audiência pública no Senado para tratar da crise nos aeroportos brasileiros, que um erro de comunicação de um dos controladores de Sáo José dos Campos pode ter dado início ao acidente do vôo 1907.
"Houve uma linguagem inadequada de um controlador de uma aeroporto pequeno em São José dos Campos. Ele disse para o piloto o seguinte: o senhor sobe a 37 mil pйs e voa até Manaus", contou.
O ministro acredita que essa falta de clareza possa ter contribuнdo para a colisгo. Segundo ele, porém, não se deve culpar apenas o controle brasileiro pelo acidente.
Segundo comando de Aeronáutica controlador de vôo, que teria falhado no dia da queda do Boeing da Gol, tinha menos de nove meses de experiência após ter recebido habilitação para a atividade.
O controlador tem cerca de 20 anos de idade e, como outros colegas do Cindacta-1 que trabalhavam no dia do acidente em Brasília, foi afastado temporariamente das atividades.
De acordo com a Folha de S.Paulo, o operador, que é sargento da Aeronáutica, está transtornado com a possibilidade de ser responsabilizado pela queda do avião, no qual 154 morreram, e disse que irá se pronunciar "na hora certa" sobre as condições de trabalho no Cindacta-1.
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