O compromisso tornado hoje público pelo Ministro do Ambiente Nunes Correia e pelo Presidente da Junta Autónoma de Castela e Léon para elaboração de um plano conjunto de desenvolvimento da Bacia do Douro/Duero que prevê, entre outras medidas, a reactivação para fins turísticos do troço ferroviário Pocinho-Salamanca, vem ao encontro daquilo que Os Verdes sempre defenderam para esta região.
No entanto, Os Verdes consideram que a reactivação anunciada não tem nem pode ter apenas fins turísticos. Sendo a exploração turística uma mais-valia óbvia para todos, ela não é incompatível com a utilização desta linha férrea para transporte de passageiros com outros fins e também de mercadorias.
Os Verdes consideram até que uma exploração integrada e multi-disciplinar da linha permitiria uma melhor rentabilização dos investimentos, sendo que a vertente de mercadorias poderia facilitar, e muito, o escoamento dos produtos regionais da região de Trás-os-Montes e Alto Douro para Espanha.
Por outro lado, Os Verdes consideram ainda que este plano transfronteiriço e a reactivação deste troço só vem tornar evidente e premente a manutenção e melhoria dos 3 ramais afluentes da Linha do Douro, a Linha do Tua, a Linha do Corgo e a Linha do Tâmega. As potencialidades agora abertas, e de longa data defendidas por Os Verdes, de ligação ferroviária entre 5 patrimónios da humanidade classificados pela UNESCO (Salamanca, Foz Côa, Alto Douro Vinhateiro, Ribeira do Porto e Centro Histórico de Guimarães), só têm a ganhar com o acréscimo de oferta que as Linhas do Tua, Corgo e Tâmega, representam.
Os Verdes consideram que esta intenção, caso venha a concretizar-se e não fique apenas por propaganda em período de campanha eleitoral, representará uma verdadeira oportunidade para o desenvolvimento e desencravanço da região de Trás-os-Montes e Alto Douro. Consideram ainda que é incompatível com a construção da barragem hidroeléctrica na Foz do Tua que Os Verdes têm vindo a contestar.
www.osverdes.pt
G
Subscrever Pravda Telegram channel, Facebook, Twitter