Supostamente um ucraniano, de 30 anos , matou e comeu o seu sogro em Portugal. Os restos mortais, ossos, foram colocados em sacos de lixo e deitados num mato em Almoçageme, Sintra, o que permitiu desvendar o caso. Está detido há um ano em Caxias, noticia o Correio da Manhã na edição desta terça-feira (27). É o primeiro caso de canibalismo registrado no país.
O caso remonta a Maio de 2005 quando um outro emigrante ucraniano, Anatoly Bobrysh, sogro do suspeito, é dado como desaparecido. A sua imagem é colocada na página on-line de desaparecidos da Judiciária, mas só há pouco mais de um mês as autoridades desvendaram o mistério do desaparecimento.
O ucraniano de 51 anos foi assassinado pelo genro, enquanto a mulher e a filha estavam ausentes em viagem ao país de origem. Os dois homens ficaram sozinhos e o suspeito acabou por atacar. Segundo conta o jornal, citando fontes policiais, o canibal começou por matar o sogro e depois comeu-o, conforme terão confirmado as perícias efectuados aos ossos, pelo Instituto de Medicina Legal.
O suspeito serrou os ossos e dividiu o cadáver em vários sacos de lixo e deitou-os numa zona de mato na localidade de Loureira. Há cerca de um mês os bombeiros da localidade foram apagar um incêndio na zona e fizeram a descoberta macabra. O cadáver foi identificado pelas quatro coroas de prata no maxilar superior.
Segundo uma fonte policial, o suspeito terá contado o crime a um amigo. Esta não foi a primeira vez que o ucraniano, descrito como psicopata pelas autoridades, terá matado. Já quando chegou a Portugal, há cerca de quatro anos, trazia na bagagem suspeitas de ter sido o responsável pela morte da mulher do chefe, na Ucrânia.
A 20 de Agosto do ano passado terá voltado a matar, desta vez, já em Portugal. Trabalhava como jardineiro e numa manhã esventrou a patroa com a faca de cozinha, numa vivenda na Praia Grande. Foi detido pela PJ a 7 de Novembro.
«Psicopata e um assassino em potência», segundo os exames psiquiátricos efectuados na cadeia de Caxias, onde está detido pelo homicídio da patroa, cujo corpo tentou incendiar.
A PJ aguarda informações da Ucrânia para averiguar se há mais casos de canibalismo e não tem dúvidas em afirmar que «é um psicopata nato e seguramente ia voltar a matar».
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