Segundo reportagens publicadas em publicações ocidentais, como The Sun e Politico, militares ucranianos se preparam para lutar para repelir a agressão russa na linha de contato em Donbass.
Os autores desses relatórios exortam os residentes europeus a relembrar o "conflito esquecido" na Ucrânia, tendo como pano de fundo o alegado aumento militar da Rússia e a iminente invasão da Ucrânia.
De acordo com o The Sun, os soldados ucranianos estão prontos para lutar até o fim, apesar da esmagadora superioridade técnica e quantitativa do exército russo. Um dos oficiais ucranianos disse ao The Sun que lutaria pelo direito de viver como pessoas livres na Europa Ocidental.
Outro militar ucraniano disse em uma entrevista ao Politico que a Rússia sempre quis conquistar a Ucrânia. Os russos, disse ele, sempre estiveram destruindo as terras ucranianas e o povo ucraniano.
Outro soldado disse que, apesar de sete anos de guerra, ainda há "muitos bons ucranianos" vivendo nos territórios separatistas e que precisam ser apoiados. Outro militar disse que a Rússia, em caso de invasão, teria que lidar com um guerra de guerrilha que seria pior do que na Chechênia.
Aleksey Danilov, secretário do Conselho de Segurança e Defesa Nacional da Ucrânia, disse ao Politico que o Ocidente está dançando ao som de Putin. Ele criticou o Ocidente por não mostrar nenhuma reação à decisão da Rússia de emitir passaportes russos para residentes de Donbass. Ele também disse que Putin nunca reconheceria a Ucrânia como um estado independente e preferiria que o país fosse destruído. De acordo com Danilov, se o Ocidente fechar os olhos para a agressão da Rússia contra a Ucrânia, isso criaria um precedente perigoso para a China invadir Taiwan.
Enquanto isso, no contexto de tensões na fronteira entre a Rússia e a Ucrânia, dizia-se que a Rússia estava construindo outro campo militar.
Isso é evidenciado pelo transporte de vários tipos de equipamentos e armas militares na direção da cidade de Klintsy. A distância de Klintsy às fronteiras da Ucrânia e da Bielo-Rússia é de apenas 45 quilômetros.
Parece que o equipamento militar, com toda a probabilidade, será implantado na área na fronteira da Rússia, Bielo-Rússia e Ucrânia. O Ministério da Defesa da Rússia não divulgou nenhum comentário oficial sobre o assunto.
Acredita-se que o efetivo das tropas russas na fronteira com a Ucrânia aumentou em pelo menos 30-40 mil pessoas nas últimas duas semanas, embora não haja dados oficiais.
O envio de tropas, equipamento e hardware russos perto da fronteira com a Ucrânia levanta preocupações no Ocidente e semeia o pânico em Kiev, mas o lado russo continua a negar quaisquer acusações sobre a invasão iminente da Ucrânia.
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