Na sequência da assinatura por todas as partes do acordo sobre procedimentos para acompanhar o trânsito do gás russo através da Ucrânia para os consumidores na Europa, o Presidente russo assinalou a necessidade de tomar todas as medidas necessárias para assegurar que os observadores internacionais comecem seu trabalho de acompanhamento o mais rapidamente possível.
Logo que os processos de vigilância estejam em vigor a Rússia será capaz de retomar as entregas de gás para os consumidores europeus através da Ucrânia e, progressivamente, restaurar o regime normal de trânsito, disse Presidente Medvedev.
O presidente observou também que muito tempo foi perdido, como resultado da Ucrânia fazer reservas que não foram coordenadas com a Rússia e contradiziam o protocolo sobre os procedimentos de fiscalização.
Dmitry Medvedev confirmou que a Rússia está disposta a retomar imediatamente as negociações entre a Gazprom e Naftogaz da Ucrânia sobre a celebração de um contrato de fornecimentos de gás natural russo para o mercado doméstico da Ucrânia em 2009. Estas entregas seriam feitas baseadas no mercado europeu dos preços, disse o Presidente.
Presidente Medvedev disse que as disposições do Memorando de Cooperação no sector do gás assinado em outubro de 2008 pelo Governo russo e o Gabinete de Ministros da Ucrânia já não estavam em vigor e não podem servir como base para futuras negociações.
Os presidentes encarregaram os seus governos a activar conversações sobre as vendas de gás russo à Ucrânia em 2009.
Sr. Medvedev disse que a Ucrânia tem de resolver na totalidade as suas dívidas à Gazprom para o gás emitido em 2008 e para o gás desviado ilegalmente em 2009.
Rússia propôs também uma série de diferentes meios para assegurar da Ucrânia a capacidade de pagamento de fornecimentos de gás russo, inclusive por meio de obtenção de um empréstimo da Ucrânia à União Europeia.
Sr. Medvedev disse que outros tipos de relações económicas destinadas a assegurar a capacidade da Ucrânia para pagar as entregas de gás russo podem também ser considerados.
A conversa foi da iniciativa da Ucrânia.
Fonte: Kremlin
Olga SELYANINA
Subscrever Pravda Telegram channel, Facebook, Twitter