O Ministério do Exterior da Rússia pronunciou-se negativamente em relação à inauguração de monumentos aos SS( polícia nazista da Alemanha) e convocação de reunião internacional de ex-SS na Estônia .
Recentemente o comandante em chefe das forças de defesa da Estônia entregou altas condecorações governamentais aos que combateram contra o exército soviético nas fileiras da 20 divisão da SS.
O dia de libertação da Estônia do nazismo foi declarado oficialmente dia de luto no país. No sábado passado na cidade de Sinimiae realizou-se uma reunião de veteranos da 20 divisão SS e foram inaugurados dois monumentos aos SS da Bélgica e da Holanda. Nesta reunião participaram ex-SS da Estonia, Bélgica e Holanda, que no território da Estônia combateram contra o Exército Soviético.
O embaixador da Bélgica em Tallin declarou indignado que em seu país os belgas que combateram na Estônia são considerados traidores e na Estônia são homenageados como herois. Por motivo da inauguração dos monumentos em Sinimiae, a Federação das comunidades judias da Rússia, em declaração de protesto, assinalou que a tentativa das autoridades estonianas de transformar criminosos e carrascos em herois é um desafio à comunidade européia.
Ao mesmo tempo, em que o partido radical neo-nazista na Alemanha está sob controle dos serviços especiais, quando em Paris a população não admite manifestações diretas de racistas e fascistas da chamada Frente Nacional, na Estônia procuram transformar abertamente nazistas em herois.
E na Letônia as autoridades permitem marchas anuais de ex-SS, que combateram nas fileiras das tropas hitleristas, pelas ruas de Riga. O Ministério do Exterior russo definiu as ações das autoridades estonianas, visando reabilitar os nazistas, de sacrílegas e inadmissíveis.
Subscrever Pravda Telegram channel, Facebook, Twitter