Agressões na Parada Gay de Santo André são repudiadas por Giannazi
A 5ª Parada do Orgulho LGBT de Santo André, ocorrida no dia 8 de novembro, foi palco de uma série de agressões contra a comunidade LGTBT, protagonizadas por setores da Polícia Militar que, numa atitude homofóbica, dispersaram a multidão de participantes com agressões físicas, gases de efeito moral e espancamentos com cassetetes. O ato foi repudiado pelo presidente da Frente Parlamentar em Defesa dos Direitos da Comunidade LGBT na Assembleia Legislativa, deputado Carlos Giannazi, que fez pronunciamento na Casa criticando o comportamento da corporação e a maneira como os participantes foram tratados.
O parlamentar já encaminhou um Requerimento de Informação ao governador José Serra para que o Comando da Polícia Militar e a Secretaria de Segurança Pública se expliquem e que os culpados sejam punidos na forma da lei. Foi uma violência e uma contradição porque o governo estadual criou a Coordenadoria de Políticas para a Diversidade Sexual no Estado de São Paulo (CADS) e o próprio coordenador, o advogado Dr. Dimitri Sales, estava presente e foi agredido, ou seja, um setor do governo reprimindo por um outro do próprio governo, argumentou Giannazi.
A Parada, lembrou ele, foi ordeira e revestida de caráter democrático, cujo objetivo era justamente denunciar o preconceito, a discriminação, a intolerância e valorizar a convivência pacífica, a diversidade sexual, a liberdade de expressão, de opinião e manifestação de um segmento social que tem os seus direitos garantidos pela Constituição Federal.
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