Uma mulher italiana de 38 anos, que permanecia em coma desde 1992, após um acidente de trânsito, morreu ontem (09) em Udine , norte da Itália.
Eluana Englaro, não era alimentada há quatro dias, seguindo a ordem judicial para desligar os meios que a mantinham presa à vida. O primeiro-ministro do país Silvio Berlusconi emitiu uma ordem executiva para que a alimentação da mulher fosse restabelecida , mas o presidente Giorgio Napolitano, recusou-se a assinar a ordem.
Mais cedo o Supremo Tribunal da Itália havia permitido à família suspender a alimentação.
Que o Senhor perdoe a quem a fez chegar a este ponto, comentou o ministro da Saúde do Vaticano, o cardeal Javier Lozano Barragan.
Centenas de pessoas vão reunir-se esta noite frente da Clínica onde, há vários dias, se encontravam cerca de 200 militantes do movimento Pela vida, numa vigília de oração.
Sempre há pessoas à favor e contra a eutanásia. Mas pergunta-se. Não teria sido mais humano dar-lhe uma injecção letal do que recusar-lhe alimento?
Subscrever Pravda Telegram channel, Facebook, Twitter