Somos todos MST,dizia a grande faixa vermelha no palco do auditório lotado. A frase também estava estampada nas camisetas vendidas durante o ato. A atividade foi realizada no dia 25 de julho, por movimentos sociais, entidades, partidos e ativistas políticos no auditório da Ordem dos Advogados do Brasil do Rio de Janeiro.
Na abertura do ato, os presentes assistiram e aplaudiram a um vídeo que denuncia a criminalização dos movimentos sociais no Rio Grande do Sul. Em seguida, foi instalada uma mesa de debate, composta pela representante do Movimento Atingidos por Barragens (MAB), Rosana Pereira, pelo juiz Rubens Casara, do Movimento da Magistratura Fluminense pela Democracia, pela presidente da comissão de direitos humanos da OAB Margarida Pressburger, pela presidente do Grupo Tortura Nunca Mais Cecília Coimbra e pelo representante do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra, Marcelo Durão. Cada convidado teve dez minutos para se pronunciar.
Somos um atrapalho para aqueles que querem ficar cada vez mais forte, por isso reagem desse jeito contra nós. Ele vão tentar de tudo para nos calar, vão tentar nos matar, mas nós não queremos morrer, explicou assim, Rosana Pereira, do MAB, a violência praticada contra os movimentos sociais pelo poder público associado a empresas transnacionais. A história do MAB, segundo ela, também é marcada pela criminalização e violência contra os militantes desde o início.
Por nós, pelo processo histórico, pelos nossos filhos que vão nascer, não vamos desistir. Nossas ações são legítimas, porque defendem a vida, completou.
A presidente da Comissão de Direitos Humanos da OAB, Margarida Pressburger assegurou que a entidade apóia a luta do MST.
Estamos oferecendo não só a nossa casa, mas o nosso apoio e o nosso coração, afirmou.
O NPC foi representado, no ato, pela estudante de Jornalismo Raquel Junia.
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