A expressão explícita de descontentamento do presidente ucraniano Volodymyr Zelensky com relação à assistência insuficiente dos EUA provocou atritos entre os dois estados, relata Politico com referência a ex-funcionários dos EUA.
Devido ao amplo apoio bipartidário no Congresso, o governo ucraniano tem recebido armas em grandes quantidades. Ao mesmo tempo, as autoridades de Kyiv recorreram frequentemente aos legisladores americanos com um pedido para pressionar a administração do Presidente Joe Biden a fornecer mísseis de longo alcance.
Além disso, Zelensky às vezes insistia na assistência que Biden não estava disposto a fornecer, observou Politico. Além disso, ele expressaria publicamente seu desapontamento em resposta ao "não" de Biden.
Isto causou atrito entre as autoridades ucranianas e a administração Biden, disseram ex-funcionários dos EUA.
Por exemplo, o ex-embaixador dos EUA na Polônia, Daniel Fried, disse que a Casa Branca estava descontente com a abordagem e as queixas de Zelensky.
Também foi noticiado que Joe Biden perdeu a calma durante uma conversa telefônica com o líder ucraniano. Quando o chefe da Casa Branca anunciou que ele havia aprovado US$ 1 bilhão em ajuda militar adicional a Kyiv, Zelensky começou a pedir mais, disse a NBC. O incidente ocorreu em 15 de junho de 2022.
"O povo americano estava sendo bastante generoso, e sua administração e os militares dos EUA estavam trabalhando duro para ajudar a Ucrânia, disse ele, levantando sua voz, e Zelenskyy poderia mostrar um pouco mais de gratidão", disse o canal de TV.
Em 25 de outubro, Zelensky lamentou que Kyiv não tivesse recebido "um centavo" para implementar o plano de recuperação rápida de 17 bilhões de dólares da Ucrânia. Ele também disse que mais de um terço do setor energético do país foi destruído como resultado dos ataques de mísseis da Rússia.
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