Até 23 combatentes de uma unidade militar chechena foram mortos nos bombardeios na região de Kherson, disse o presidente checheno Ramzan Kadyrov em seu canal de telegramas.
Outras 58 pessoas foram feridas. Quatro delas sofreram ferimentos graves.
Segundo ele, os combatentes feridos receberão um pagamento de três milhões de rublos cada um (cerca de 49.500 dólares). As famílias dos combatentes mortos receberão 12 milhões cada uma (198.000 dólares). Além disso, as autoridades da Chechênia organizarão uma peregrinação a Meca para os parentes dos militares mortos, o lugar sagrado para todos os muçulmanos.
Kadyrov também disse que no mesmo dia, os combatentes chechenos, como um "ato de retaliação", realizaram uma operação, na qual enviaram cerca de 70 militares das Forças Armadas da Ucrânia (AFU) "diretamente para o inferno".
Em 24 de outubro, Ramzan Kadyrov disse que Moscou estava mostrando uma fraca resposta aos ataques contra as novas regiões da Rússia. "Há uma guerra em nosso território", disse Kadyrov acrescentando que não estava satisfeito com a forma como a situação estava se desenvolvendo.
Se um projétil aterrissou em nossa região, devemos arrasar as cidades para que possamos ver o horizonte distante, para que eles entendam que não podem sequer pensar em atirar em nossa direção", disse Ramzan Kadyrov, o presidente da Chechênia.
Depois disso, Andrey Klishas, chefe do Comitê do Conselho da Federação sobre Legislação Constitucional, observou que Kadyrov estava falando como um verdadeiro guerreiro.
"Eu respeito isso", disse o senador.
Por sua vez, Andrey Kartapolov, chefe do Comitê de Defesa da Duma do Estado, disse que compreendia Kadyrov, mas não apoiava sua proposta de destruir cidades ucranianas em resposta ao bombardeio do território russo.
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