Em 2009, a repressão de Marrocos contra os activistas saharauis que defendem a independência do Sahara Ocidental aumentou enormemente, denuncia o relatório da Amnistia Internacional (AI), apresentado quarta-feira, em Londres.
O relatório anual da Amnistia Internacional (AI) analisa o estado dos direitos humanos em todo o mundo.
A Amnistia Internacional assegura que durante o ano de 2009 foram processados dezenas de cidadãos saharauis acusados de condutas violentas e perseguidos todos aqueles que defendem abertamente a independência do Sahara Ocidental.
A AI recorda que Sete defensores saharauis dos direitos humanos que haviam viajado aos acampamentos de refugiados saharauis, foram presos em Outubro passado após o seu regresso e apresentados ante um tribunal militar. Três deles, Ali Salem Tamek, Brahim Dahan e Hamadi Nasiri estão ainda encarcerados na prisão marroquina de Salé, perto de Rabat.
O relatório da AI recorda também o caso da defensora saharaui dos direitos humanos, Aminatu Haidar, expulsa do Sahara Ocidental pelas autoridades marroquinas para as ilhas Canárias quando pretendia regressar ao seio da sua família na cidade de El Aiun ocupada, tendo permanecido no aeroporto de Lanzarote em 32 dias de greve de fome.
ver rletório em :
http://thereport.amnesty.org/sites/default/files/AIR2010_AZ_ES.pdf#page=207
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