No sul de Bagdá três mesquitas sunitas foram atacadas e incendiadas no sul de Bagdá nesta quinta-feira, 14. Os ataques parecem ser uma represália depois que supostos militantes da Al-Qaeda explodiram as cúpulas de um santuário xiita.
Muitos de soldados iraquianos e americanos estão nas ruas de Bagdá e de outras cidades para forçar um toque de recolher. Ele foi imposto na quarta-feira após uma bomba destruir as cúpulas da mesquita al-Askari em Samarra.
Um ataque na mesma mesquita em fevereiro de 2006 desatou uma onda de violência sectária na qual dezenas de milhares de pessoas morreram, colocando o Iraque a beira de uma guerra civil entre a maioria xiita e a minoria de árabes sunitas.
O último ataque em Samarra, condenado pelo presidente americano George W. Bush e outro líderes do mundo, trouxe a preocupação de uma violência semelhante a de 2006.
A polícia diz que atiradores não identificados nesta quinta-feira atacaram as mesquitas de al-Mustafa e Huteen na cidade de Iskandariya, onde a Grande Mesquita Sunita foi destruída na quarta-feira.
Nas ruas de Bagdá, forem registrados tiroteios durante toda a noite. Atiradores tentaram atacar a maior mesquita sunita no centro da cidade, afirmam moradores.
Os ataques no sul de Bagdá aconteceram um dia após os comandantes americanos afirmarem que as tropas agiriam para diminuir a violência. A ação envolveria 28 mil soldados extras.
A acção dos EUA mira a segurança da capital, para que assim o primeiro-ministro do Iraque possa alcançar os alvos políticos ajustados por Washington para promover a reconciliação nacional.
Fonte Portal Estadão
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