Primeira sessão do Clube de Leitura Teatral de 2018 com Abel Neves
O Clube de Leitura Teatral de Coimbra convidou o dramaturgo Abel Neves para a sua primeira sessão de 2018, a realizar amanhã, dia 9 de Janeiro, pelas 18h30, no Teatro da Cerca de São Bernardo, em Coimbra. Entrada e participação livres, como é regra nesta iniciativa.
O Clube de Leitura Teatral de Coimbra é promovido pelo Teatro Académico de Gil Vicente e pela companhia A Escola da Noite e tem a coordenação de Ricardo Correia (TAGC) e António Augusto Barros (A Escola da Noite). Visa contribuir para a divulgação, o conhecimento e a promoção da dramaturgia e ocorre alternada e mensalmente nos dois espaços, mensalmente.
Em Janeiro
A próxima sessão integra-se num ciclo dedicado à dramaturgia portuguesa contemporânea, iniciado em Outubro de 2017 e em que participaram, até agora, Carlos J. Pessoa, Patrícia Portela e Jacinto Lucas Pires.
Durante uma hora e meia Abel Neves assegurará a direcção das leituras, para as quais escolheu fragmentos de duas peças inéditas - Solitário e Flor e Cinza - além das já publicadas Além as Estrelas São a Nossa Casa (Edições Cotovia, 2000), Olhando o Céu Estou em Todos os Séculos (Companhia das Ilhas, 2015), Clube dos Pessimistas (Companhia das Ilhas, 2015) e Terra (Edições Cotovia, 1991).
Informação útil sobre o evento está disponível n'A Escola da Noite e no TAGC, incluindo contactos para reservas de lugares e para os interessados em participar nas sessões preparatórias de leitura que decorrerão hoje, dia 8 de Janeiro (18h30 - 21h30) e no próprio dia 9 de Janeiro, entre as 15h e as 18h.
O convidado
Abel Neves, (Montalegre, 1956) é uma das vozes permanentes da cena teatral portuguesa dos últimos quarenta anos. Integrou a Comuna - Teatro de Pesquisa entre 1979 e 1991, ano a partir do qual passou a colaborar com variadas companhias. Os seus textos dramáticos têm sido representados tanto em Portugal como no estrangeiro (Brasil, Espanha, França, Bélgica e Luxemburgo).
Em 1986 publica o seu primeiro livro, Touro (Europress, 1986), seguindo-se-lhe, nos últimos 30 anos, uma relevante produção literária na área da dramaturgia mas também na narrativa (romance, contos) e na poesia. Está traduzido em oito línguas (galego, castelhano, francês, inglês, alemão, húngaro, polaco, romeno e ucraniano). Com Jardim Suspenso (Sextante Editora, 2010) obteve o Prémio Luso-Brasileiro de Dramaturgia António José da Silva 2009; com Sabe Deus Pintar o Diabo (Cadernos de Cena - Companhia de Teatro de Braga, 2013) recebeu, em 2014, o Prémio Sociedade Português de Autores (SPA) de Teatro para o melhor texto português representado em 2013.
Foto: TAGC Cláudia Morais
in
Subscrever Pravda Telegram channel, Facebook, Twitter