Este congresso é geralmente considerado o Congresso de Mudança pelos militantes do MPLA em Angola. Desde Sábado, o MPLA está a debater abertamente questões práticas para a democratização não só do Partido mas também do país, num clima de abertura e franqueza.
A biografia de todos os candidatos para a Comissão Central do Partido foi apresentada hoje aos delegados, antes que a sessão desta Comissão se reúne na sexta-feira, quando deverá ser reeleito José Eduardo dos Santos para liderar o MPLA. Serão eleitos também o vice-presidente e o secretário-geral do partido pela Comissão Central.
Em 1998, só 13% dos delegados eram mulheres. Hoje, as mulheres representam 40% dos 1 408 presentes em Luanda, pelo que se vê a democratização deste partido em todos os níveis.
O MPLA quer uma aprovação da Nova Constituição da Angola em 2004, para acelerar o processo das eleições legislativas e presidenciais, simultâneas, para criar condições para uma nova era para Angola e os angolanos.
O MPLA quer instaurar um organismo independente para verificar o processo eleitoral e quer providenciar um sistema de apoio para os partidos políticos angolanos da oposição, ajudando-os a crescer.
A verdadeira democracia chegou à Angola, e os angolanos sabem o que fazer para reconstruir o país.
Acácio BANJA PRAVDA.Ru LUANDA ANGOLA
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