Desde ontem, militares do exército estão posicionados em pontos estratégicos da avenida Brasil e da Linha Vermelha no Rio, para reforçar o esquema de segurança da Reunião da Cúpula dos Chefes de Estado do Mercosul, que será na quinta e sexta-feira. Já as tropas da Força Nacional de Segurança(FNS) começam a colocar os pés nas ruas hoje.
O anúncio foi feito ontem pelo ministro da Justiça, Márcio Thomaz Bastos, na reunião de instalação do Gabinete de Gestão Integrada do Estado (GGI), no Palácio Guanabara. Parte dos 500 policiais que desembarcaram no Rio domingo começa a se deslocar para o interior do Estado e a fazer reconhecimento estratégico dos locais onde ficarão baseados.
De acordo com o secretário de Segurança, José Mariano Beltrame, só a partir de quinta-feira os integrantes da FNS começam a ocupar e atuar nos 19 pontos de divisa do Rio de Janeiro com os Estados de São Paulo, Minas Gerais e Espírito Santo, onde será desencadeada a Operação Divisa Integrada.
A ação tem como um de seus principais objetivos blindar a entrada de armas e drogas que chegam ao Rio e São Paulo, vindas do Paraguai, por rotas que passam por Mato Grosso do Sul e Paraná. Esses corredores são operados por remanescentes da quadrilha de Luiz Fernando da Costa, o Fernandinho Beira-Mar. A maior parte dessas armas tem como destino final favelas perto do centro da cidade.
Também ficou determinado na reunião do GGI que a FNS fica até os Jogos Pan-Americanos, em julho, recebendo reforço gradativo de mais 5.500 policiais até maio. Caso seja necessário, a FNS pode ajudar na segurança da reunião do Mercosul.
O GGI decidiu que, pelo menos inicialmente, a FNS não atuará em favelas.
Terra
Subscrever Pravda Telegram channel, Facebook, Twitter