A VarigLog ( a ex-subsidiária de transportes da Varig), única interessada em adquirir a empresa aérea num eventual novo leilão a ser determinado pela Justiça, efectuou na segunda-feira um depósito de emergência para manter o fluxo de caixa da Varig , mas esquivou-se a preciar os valores.
De acordo com o Justiça do Rio de Janeiro, o primeiro depósito efectuado pela VarigLog, que tem participação do fundo norte-americano Matlin Patterson, foi de oito milhões de reais (2,8 milhões de euros).
Esses empréstimos visam evitar a contínua suspensão de voos da Varig, assegurar a manutenção das aeronaves e pagar as taxas aeroportuárias e o combustível.
A antecipação dos recursos faz parte da proposta da VarigLog, que ofereceu 485 milhões de dólares em troca de 90% das acções da Varig sem dívidas.
Os outros 10% seriam repartidos igualmente com os credores e com os trabalhadores da empresa.
Na proposta, a VarigLog comprometeu-se a depositar de imediato até 20 milhões de dólares (16 milhões de euros) na Varig mesmo sem nenhuma garantia de que venceria um possível leilão, devido à previsão de devolução do dinheiro caso outro comprador adquira a Varig.
Hoje(28), a VarigLog apresenta à Justiça os detalhes da proposta de compra da companhia aérea brasileira. O tribunal decidirá, então, se haverá um novo leilão ou poderá decretar a falência da Varig, apesar de o juiz Luiz Roberto Ayoub, da 8ª Vara Empresarial, já ter reiterado diversas vezes que acredita na continuidade das operações da companhia aérea.
A proposta da VarigLog tem de ser aprovada também pelos credores da Varig.
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