O receio de que a gripe das aves, já declarada na vizinha Nigéria, possa atingir S. Tomé e Príncipe está a provocar pânico nas autoridades pecuárias do país. Pouco mais de 24 horas depois da notícia ser divulgada pela imprensa internacional surgiram as primeiras reacções. Através de um despacho assinado pelo ministro da economia, Gaudêncio Costa, o governo proibiu, por um período de seis meses, todas as firmas comerciais bem como hotéis de importar animais vivos ou abatidos, produtos animais e produtos de origem animal da espécie suína e de aves domésticas e selvagens de todos os países asiáticos, de cinco países europeus, nomeadamente Turquia, Roménia, Inglaterra, Rússia e Croácia bem como da Nigéria. O despacho do ministro determina ainda que para prevenir a entrada em S. Tomé e Príncipe dos produtos abrangidos pela decisão governamental serão feitos controlos sanitários rigorosos e se verificar que animais, produtos animais e de origem animal são provenientes dos países acima mencionados a autoridade sanitária nacional obriga os importadores a devolverem esses produtos. O governo procura com esta medida evitar que se coloque em perigo a saúde humana ou dos animais, por isso vai também efectuar uma fiscalização apertada aos certificados sanitários internacionais dos produtos importados. Uma eventual entrada no território nacional da gripe das aves poderá ser catastrófica, já que a maioria da população são-tomense tem na criação de animais, principalmente galinhas e porcos a base do seu sustento. Independentemente de afectar a economia familiar, o maior perigo poderá se verificar na contaminação a seres humanos. É que muitos são-tomenses vêem nas galinhas animais de estimação e coabitam com as mesmas dentro de casa como se de seres humanos se tratassem. Suahills Dendê Pravda.ru STP
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