Os bolseiros angolanos que estudam nos centros docentes superiores da Rússia e da Comunidade de Estados Independentes (CEI) estão terminando o período de provas de frequência do Iº semestre do ano lectivo 2008/09
Faltando uma semana para que terminem as frequências nas universidades e institutos locais, as autoridades académicas e governamentais russas e angolanas esperam os dados sobre o aproveitamento (rentabilidade académica) dos mais de 600 jovens angolanos que recebem a formação superior nesta região do leste europeu.
Como reconhecem as autoridades académicas russas, os resultados tem melhorado nos últimos anos, no entanto, no último período de provas na Universidade da Amizade entre os Povos, de Moscovo, o recorde académico atingiu os 80,3%.
É suficientemente conhecida a dificuldade dos estudos na Rússia, devido sobretudo as condições económicas deste país. Por exemplo, Moscovo é considerada a segunda cidade mais cara do mundo.
No aproveitamento académico influem factores como a correcta escolha de curso.
Outrossim, influi grandemente nos resultados o clima russo que conhece temperaturas negativas inéditas em Angola.
Nestas condições, é de aplaudir quando os pais manifestam interesse pelas condições de vida e os resultados dos estudos dos seus filhos. Já a chefe do Sector de Apoio Estudantil do INABE na Rússia, Ruth Silva, manifestava que a formação é da responsabilidade do governo e dos pais.
Nos casos conhecidos, os resultados melhoram quando os familiares fazem acompanhamento dos estudos dos bolseiros ou dos jovens que se encontram estudando por conta própria ou com bolsa do estado.
Neste sentido a Embaixada de Angola na Rússia quer no Sector Consular como no Sector de Apoio Estudantil manifesta prontidão a atender as chamadas dos familiares dos jovens estudantes angolanos.
Actualmente, angolanos se formam na Rússia, em cidades como Rostov , Voronezh, Ivanovo, Krasnodar, Belgorod, São Petersburgo, Moscovo e outras, na Ucrânia, em Vinitsa, Donbass , Lvov, Kharkov, Lugansk, Donetsk, Odessa e Dnepropetrovsk, e na Bielorrússia, em Grodno.
Nas prioridades do governo se encontram carreiras como as engenharias, informática, medicina, petróleos e outras, cuja qualidade de ensino na Rússia é reconhecida em Angola. Também economia, direito e outras.
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