O Renan Calheiros (PMDB-AL), senador sofreu mais uma derrota após a Mesa Diretora do Senado decidir por unanimidade encaminhar à Polícia Federal pedido do Conselho de Ética para uma perícia aprofundada nos documentos de defesa do senador.
"A Mesa decidiu acolher a solicitação (do Conselho de Ética) e remeter ao senhor ministro de Estado da Justiça", disse o senador Tião Viana (PT-AC), que presidiu a sessão desta terça-feira.
Ele informou que entregará o requerimento pessoalmente no início da tarde ao ministro da Justiça, Tarso Genro. "Cabe a ele passar o processo à Polícia Federal", acrescentou. São 30 questões formuladas pelo Conselho de Ética.
Renan Calheiros, presidente natural da Mesa, decidiu não participar da sessão declarando-se impedido de fazê-lo, já que é o objeto da investigação.
Além dos integrantes da Mesa, a reunião teve a presença da presidente do PSOL, ex-senadora Heloísa Helena, e do advogado de Renan, Eduardo Ferrão. A representação que levou ao processo de investigação de Renan Calheiros é de autoria do PSOL.
"O PSOL deixou claro que a Mesa do Senado não teria o direito de impedir qualquer diligência solicitada no Conselho de Ética", disse Heloísa Helena a jornalistas.
Ferrão disse na reunião que a decisão da Mesa extrapolaria a competência do órgão, já que somente uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) ou o Supremo Tribunal Federal teriam poder para empreender uma investigação dessa natureza. Por ser senador, Renan tem foro privilegiado. A declaração deixa a porta aberta para que a defesa recorra ao STF e questione a validade da decisão.
A PF deu um prazo de 20 dias para concluir a análise dos documentos, o que deve coincidir com o fim do recesso parlamentar, que tem início nesta quarta-feira e vai até 31 de julho.
O caso se arrasta desde 25 de maio, quando veio à tona escândalo segundo o qual o senador alagoano teria suas despesas pessoais pagas por um lobista da empreiteira Mendes Júnior.
Os papéis entregues por Renan tentam comprovar ganhos com a venda de gado, operação que garantiria recursos ao senador para arcar com suas despesas.
Fonte Reuters
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