Bolívia, líder de crescimento econômico na América do Sul
Por Rosmerys Bernal Piña
La Paz, (Prensa Latina) A Bolívia reafirma hoje sua posição como líder de crescimento econômico na América do Sul, como resultado das políticas implementadas desde 2006 pelo Governo do presidente Evo Morales.
Num ano marcado pela desaceleração nas economias da área, esta nação do planalto apresenta uma projeção de crescimento de quatro por cento, assegurou o vice-ministro de Tesouro e Crédito Público, Sergio Cusicanqui, durante uma entrevista no programa El Pueblo (O Povo) é notícia, da Bolivia TV.
Dentre outros dados de uma projeção atualizada da Comissão Econômica para a América Latina e o Caribe (Cepal), a autoridade assinalou que este país mantém o dinamismo econômico e liderança em crescimento, notadamente na região.
Nesse sentido, referiu-se ao modelo econômico social comunitário produtivo implementado pelo Governo do presidente Morales desde 2006.
'Esse modelo nos permitiu, através da nacionalização dos recursos naturais, gerar este crescimento econômico sustentado', afirmou Cusicanqui.
Conforme explicou, o modelo econômico social comunitário produtivo tem dentre as suas fortalezas terem sido desenhados por profissionais bolivianos, por isso se adapta e responde às necessidades da economia nacional.
'Deixamos atrás as políticas neoliberais, envolvidas com a privatização da economia no seu conjunto, subida de tarifas permanentes e em deterioro dos setores da população mais vulnerável', destacou.
O titular explicou que todo o trabalhado em termos de crescimento econômico deve estar envolvido com resultados sociais e se demonstrar no melhoramento das condições de vida da população.
Dados oficiais revelam que a economia boliviana cresceu uma média de 4,9 por cento de 2006 a 2017, período no qual mais de três milhões de pessoas saíram da pobreza.
Através do programa Bolivia Cambia Evo Cumple (a Bolívia Muda Evo Cumpre), por exemplo, foram realizadas dentre 2007 e julho de 2018 um total de oito mil e 797 obras nas áreas de educação, esporte, vial, produtiva, saneamento básico e rega, assim como em infra-estruturas sociais e de saúde.
Em maio, a agência estadunidense de qualificação de risco Standard & Poor´s destacou o crescimento econômico da Bolívia com uma perspectiva estável, num âmbito internacional adverso.
'A pesar do âmbito econômico internacional adverso, a qualificadora projeta que durante as gestões 2019-2022, a economia boliviana atingirá um crescimento econômico de quatro por cento', salientou o Ministério de Saúde deste país num boletim institucional.
Conforme essa carteira, a cifra oferecida pelo Standard & Poor´s confirmava os prognósticos de organismos como o Fundo Monetário Internacional (4,0 por cento), a Comissão Econômica para a América Latina e o Caribe (4,3) e o Banco Mundial (4,0), segundo os quais, a Bolívia se situaria mais uma vez como o país com maior crescimento econômico na América do Sul neste 2019.
O dado da qualificadora referiu também que a atividade econômica no Estado Plurinacional continuará com o apoio de projetos de investimento, os quais fazem parte do Plano de Desenvolvimento Econômico e Social.
Este plano se elabora sobre a base da Agenda Patriótica 2025, visando melhorar a qualidade de vida dos bolivianos mediante o desenvolvimento econômico, social, sem exclusões e com igualdade.
Precisamente, a chamada Agenda Patriótica ou do Bicentenário (programa de desenvolvimento do atual Governo para o ano 2025, ao se completar 200 anos da fundação da Bolívia) prevê a aprofundamento dasmencionadas conquistas para conseguir uma sociedade e um Estado mais inclusivo, participativo, democrático, sem diferenças de classes nem sociais.
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