SONANGOL no Japão

A Embaixada de Angola no Japão organizou recentemente um Salão de Petróleo e Gás, em que se fez uma apresentação geral das actividades da empresa angolana SONANGOL, cujo âmbito vai da exploração até a distribuição de produtos refinados e derivados.

Na abertura do evento, organizado em conjunto com a empresa nipónica JOGMEC, o Embaixador de Angola no Japão, Albino Malungo, alvitrou a presença permanente da SONANGOL neste país asiático a fim de tornar mais efectivo o diálogo tendente ao estabelecimento de parcerias, almejando o reforço dos laços de cooperação entre os dois Estados.

No decurso do encontro, o Director de Planeamento da SONANGOL, Rodolfo de Aguiar, afirmou que a empresa já não é apenas uma companhia local ou com a actividade confinada em Angola.

Deu a conhecer as linhas de força da SONANGOL, a sua presença no mundo como “international player”, que compete em pé de igualdade com companhias nacionais e multinacionais.

Dirigindo-se à representantes de círculos académicos, empresariais, económicos e financeiros japoneses, e à membros do corpo diplomático acreditado neste país, Rodolfo de Aguiar especificou que a nível do sector petrolífero angolano existem oportunidades para o investimento estrangeiro, aludindo os domínios da exploração e produção (upstream), da refinação, da petroquímica e do gás natural liquefeito (LNG).

“O Japão tem a possibilidade de intervir na petroquímica, na produção de energia renovável e não renovável, na intermediação financeira e noutros sectores fora do âmbito petrolífero”, sublinhou o Director de Planeamento da SONANGOL.

Após recordar que Angola possui uma produção diária de um milhão e setecentos mil barris de petróleo, com a previsão de aumento para dois milhões em 2009, Rodolfo de Aguiar destacou que está em curso um projecto que vai produzir anualmente 5 (cinco) milhões de toneladas de gás natural liquefeito (LNG), com uma perspectiva de funcionamento de 20 anos.

Por seu turno, o Presidente da JOGMEC, empresa pública japonesa do sector mineiro e energético, Isao Kakefuda, assinalou que se nota um grande interesse do lado angolano em cooperar com o Japão e manifestou a convicção de que o empresariado japonês também tem fortes motivações em relação à Angola.

Ao encerrar o encontro em que participaram também vários diplomatas angolanos e de outros paises, como a África do Sul, Moçambique, Zâmbia, Brasil, Venezuela, Timor-Leste, Austrália e Rússia, o Director Geral para a Política de Energia do Ministério da Economia, Comércio e Indústria do Japão, Tomofumi Hiraku, revelou que o conjunto de informações prestadas permitirá as empresas japonesas orientarem-se e terem uma visão global sobre o mercado angolano e aproveitarem as oportunidades de negócio existentes no sector petrolífero.

Fonte: Embaixada da República de Angola

Japão

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Author`s name Timothy Bancroft-Hinchey