Audiência pública na Colômbia sobre garantias de protesto social
Bogotá, (Prensa Latina) Congressistas e organizações colombianas denunciaram hoje ações de estigmatização, criminalização e violência contra o protesto social em audiência pública no Congresso da República.
O Governo de Iván Duque não está dotando de garantias este exercício legítimo de defesa de direitos, manifestaram líderes sociais e defensores dos direitos humanos na citada audiência, instalada pelo senador do Pólo Democrático Alternativo Iván Cepeda.
Na opinião de Cepeda 'na Colômbia estamos diante de uma ofensiva contra todas as expressões de oposição social e política'.
Paralelamente está iniciando hoje no parlamento outra audiência, dedicada no exercício da liderança social e sua necessária proteção pelas autoridades.
O julgamento de Sandra Ramírez, senadora da Força Alternativa Revolucionária do Comum (FARC), o Governo não tem executado nem mostrado vontade para criar uma política pública nacional em defesa, proteção e exercício dos direitos humanos.
Estima-se que desde a assinatura do Acordo de Paz, em novembro de 2016, têm sido assassinados mais de 500 líderes sociais na Colômbia e mais de 130 ex combatentes das dissolvidas Forças Armadas Revolucionárias de Colômbia-Exército do Povo.
Assim mesmo o semanário Voz, órgão do Partido Comunista Colombiano, considera que o Governo Nacional tem desconhecido e ignorado as problemáticas sociais do campesinato, bem como dos povos indígenas e afrodescendentes.
Os mais vulneráveis na Colômbia são inviabiilizados e criminalizados por uma lógica de regulação neoliberal, caracterizada pelo uso da violência, indicou um recente artigo publicado em Voz.
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