No domingo (15) a edição do Big Brother Brasil 12 foi envolvida em escândalo. A possível violação ao vivo desencadeou uma investigação policial na noite (17). Se trata de Daniel, modelo, 30, expulso do projeto.
"Após uma cuidadosa avaliação da atitude de Daniel durante o festival, o programa determinou que houve má conduta por sua parte e foi expulso", disse o apresentador do programa, Pedro Bial, em poucos segundos dedicados ao assunto no resumo Jornal hoje à noite no canal 4 de televisão da rede Globo. "Mas o show deve continuar!" foi isto a próxima coisa a gritar por ele. Mas o caso explodiu as redes sociais no país.
Depois de tomar alguns drinques, Daniel e Monique foram para a cama juntos sob um cobertor em uma cama na sala de Floresta (floresta) da casa. No dia seguinte, a hashtag # danielexpulso havia se tornado um tópico de tendências no Twitter brasileiro. As imagens que circulam na Internet, e que a rede Globo tentou desativar, mostram Daniel realizando um movimento suspeito pélvica, geralmente associada com o sexo, e um silêncio passivo de Monique, que estaria bêbado e quase inconsciente.
As denúncias na Internet levou à polícia abrir uma investigação sobre possível violação e coletar informações no local do show. Horas mais tarde, Monique confessou ao programa próprio que não se lembra de ter relações sexuais com Daniel, mas só de alguns beijos.
Durante a tarde, a Secretaria de Políticas para as Mulheres também participaram do assunto, pedindo ao Procurador Geral do Estado do Rio de Janeiro tomar "medidas adequadas" pela emissão dos conteúdos na madrugada de domingo para segunda-feira .
Embora a tendência das redes sociais fosse para carregar a expulsão, muitos usuários da Internet, como muitas vezes acontece neste tipo de programa, se perguntaram se teria sido tudo de uma campanha de "marketing", bem como alguns outros relataram as acusações serem de discriminação racial contra Daniel, único mulato só que vive na casa. Em qualquer caso, mesmo transmissão ao vivo de vida em 24 horas não é o suficiente para ter certeza sobre a realidade acontecida.
No ano de 2009 o governo Lula sancionou a lei 12.015, que altera as leis 2.848 (Código Penal) e 8.072 (que trata dos crimes hediondos). Ela tornou mais severas as penas para os crimes de pedofilia, estupro seguido de morte e assédio sexual contra menores.
O autor do estupro pode pegar entre seis e dez anos de pena com prisão. A nova lei amplia a aplicação da pena para os casos que, na lei anterior, eram tratados apenas como atos libidinosos. O artigo 215 da lei diz que é estupro "ter conjunção carnal ou praticar outro ato libidinoso com alguém, mediante fraude ou outro meio que impeça ou dificulte a livre manifestação de vontade da vítima".
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