As nações africanas encabeçam o Índice Mundial da Fome 2009 divulgado hoje pela Organização Mundial contra a Fome e o Instituto Internacional de Pesquisa sobre Políticas Alimentárias.
A República Democrática do Congo, Burundi, Eritréia, Serra Leoa e Chade são os países com a taxa de famintos mais aguda, ao ter 30 por cento de sua população com graves problemas de desnutrição.
A presidenta da alemã Organização Mundial contra a Fome, Barbel Dieckmann, afirmou que bilhões de pessoas passam fome no mundo, em sua maioria crianças e mulheres, em especial estas últimas por serem as que mais padecem de desnutrição e pobreza.
De acordo com o estudo dessas duas instituições humanitárias 70 por cento dos mil 400 milhões de pobres no mundo são mulheres, e nos lugares onde são mais desfavorecidas a fome é maior.
Esclareceu Dieckmann que onde levam a economia familiar e têm influência e reconhecimento em nível comunal, as mulheres e seus filhos têm uma melhor alimentação, pelo que chamou à comundiade internacional a ter em conta esta circunstância.
A servidora pública convocou o reforço do papel das mulheres, pois é essencial na luta contra a fome e a pobreza. Em 29 nações do mundo, em sua maioria africanas ou asiáticas com uma somente exceção do Haiti, a situação da fome é muito grave e preocupante, ainda que a Ásia mostre desde 1990 alguns avanços na luta contra a desnutrição, aponta o relatório.
De acordo com a Organização Mundial contra a Fome, esse mau é um sério problema na República Dominicana, Panamá, Equador, Peru, El Salvador, Colômbia e Paraguai.
Segundo os cálculos realizados pela Organização das Nações Unidas para a Agricultura (FAO) 642 milhões de pessoas na Ásia, 265 milhões na África e outros 53 milhões de cidadãos da América Latina passam fome.
Também indicam que a Índia, com 230 milhões de desnutridos, encabeça a lista por países.
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