Escândalo espalhou-se por quase todo o Khanty-Mansijsk, Distrito Autónomo da Rússia, onde fora descoberto que, alguém arrancava olhos dos mortos na morgue. O ex-chefe da morgue agora está encarregado da investigação como testemunha.
Estes detalhes foram revelados na cidade de Nizhnevartovsk, após a irmã do homem morto, durante o transporte do corpo do morgue, ter percebido que seu irmão morto tinha seus olhos removidos. Ela revelou ao posto policial o incidente. Mas a polícia decidiu não iniciar um processo criminal. Só depois de 18 meses após a denúncia da mulher sobre o caso, a carta chegou a secretária de Yuri Zolotov, o ex-chefe de procuração do Distrito Federal Ural. Zolotov decidiu investigar este caso.
Nesta actividade criminosa 94 pessoas sofreram. Antes de enterrar o morto, os seus olhos eram cosidos, ou cobertos com tecido. Os especialistas da morgue usavam cera em tamanho do olho e colocavam por baixo das pálpebras. Durante muito tempo ninguém percebia nada de especial, porque os doadores eram geralmente pessoas desalojadas que ninguém iria enterrar. O crime poderia permanecer desconhecido, se a mulher não tinha vindo receber o corpo, e não tinha anunciado a ausência dos olhos.
Em geral, a remoção dos olhos das pessoas mortas não é um crime, mas para isto são necessários documentos oficiais especiais.
A remoção dos olhos para Melnikov tinha fins nobres - ele dava os órgãos ao hospital infantil para cirurgia de transplante córnea.
Agora o Sr. Melnikov está em Nizhnevartovsk em liberdade condicional e proibido de sair da cidade.
Dério Nunes
Subscrever Pravda Telegram channel, Facebook, Twitter