A colisão de dois barcos no rio Amazonas causou o naufrágio do barco de madeira "Almirante Monteiro", de transporte de passageiros, que fazia trajeto de cinco dias entre Alenquer (PA) e Manaus (AM), com 112 pessoas a bordo ( entre eles 12 tripulantes) .
O acidente deixou pelo menos 13 pessoas mortas entre eles 4 crianças. 92 pessoas foram resgatadas com vida, segundo a Globo. O trabalho de busca foi suspenso no fim da tarde, por questão de segurança, segundo a Capitania Fluvial. Na manhã desta sexta-feira (22), as equipes continuarão procurando vítimas do acidente.
Por volta das 23h30 (horário de Brasília), na vila Novo Remanso, em Itacoatiara, a 90km do centro de Manaus, a embarcação "Almirante Monteiro bateu em uma balsa de combustível que vinha na direção oposta, impulsionada por outro barco (empurrador), e naufragou. A balsa, que não havia sido identificada até o início da noite, seguiu caminho sem prestar socorro.
A batida ocorreu em um trecho em que o rio Amazonas tem 300 metros de largura, e a 90 metros da margem esquerda do rio. No momento do choque, passageiros dormiam em redes dentro do barco.
De acordo com o comandante do Corpo de Bombeiros do Amazonas, as primeiras vítimas foram resgatadas por uma embarcação que passava pelo local no momento do acidente. "Por sorte, um barco da Polícia Civil estava por perto e conseguiu retirar da água a maior parte das vítimas. Acredito que se não fosse isso, uma catástrofe teria acontecido aqui."
A Polícia Militar suspeita que o condutor da balsa tenha apagado a luz da cabine porque transportava carga de combustível ilegal -meio de driblar a fiscalização. .
Segundo Folhapress, a velocidade média das embarcações do tipo da Almirante Monteiro é de 20km/ h. Foram duas batidas na lateral do Almirante Monteiro, embarcação que estava regularizada na Capitania dos Portos e n г o apresentava superlotação. Na segunda, o barco afundou e ficou com o teto para fora do rio.
Chovia muito no momento do resgate. Pelo menos 30 sobreviventes foram levados a uma unidade de saúde em Novo Remanso. Os outros foram abrigados em uma igreja. Entre os 12 mortos, há uma família inteira: Lucas da Cruz Nunes, 29, Jucilene da Silva Nunes, 22, e os filhos Lucas Júnior da Silva Nunes, 8, e Adriel da Silva Nunes, que n г o teve a idade confirmada. Eles viajavam em um camarote.
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