A Vitamina D voltou a ser centro das atenções. Já divulgamos a influência da Vitamina D na imunidade e vários benefícios que esta vitamina multi-uso fornece para nós, bastando apenas nos expor ao sol. Novos estudos demonstram que níveis de testosterona, hormona sexual masculina, são maiores nas pessoas com maior nível de vitamina D.
Novos estudos sobre a vitamina D: aumento do testosterona, melhora da memória e da função cognitiva e diminuição dos riscos mal de Parkinson
Em poucos dias a Vitamina D voltou a ser centro das atenções. Já divulgamos aqui a influência da Vitamina D na i imunidade e vários benefícios que esta vitamina multi-uso fornece para nós, de graça, bastando apenas nos expor ao sol.
Novos estudos demonstram ainda outros benefícios da Vitamina D:
- Níveis de testosterona, hormona sexual masculina, são maiores nas pessoas com maior nível de vitamina D
Testosterona e a Vitamina D
De acordo com um estudo conduzido por pesquisadores da Universidade Médica de Graz, na Áustria, aumentar os níveis de vitamina D no corpo pode ajudar a aumentar os níveis de testosterona dos homens e seu desejo sexual. O trabalho foi publicado no jornal científico Clinical Endocrinology.
"Homens que garantem que seu corpo é suficientemente abastecido com vitamina D estão fazendo bem para os seus níveis de testosterona e sua própria libido, entre outras coisas", disse Ad Brand do Fórum de Pesquisa da Luz Solar, baseado na Holanda"
Os investigadores testaram os níveis de vitamina D e de testosterona de 2.299 homens ao longo de vários meses. Eles descobriram que, assim como os níveis de vitamina D, os níveis de testosterona chegaram ao máximo no verão e caiu durante o inverno. Eles também descobriram que homens que tinham ao menos 30 nanogramas de vitamina D em cada mililitro de sangue tinham os níveis mais altos de testosterona circulante.
Vitamina D promove a memória e a função cognitiva em idosos
Definida como a habilidade de uma pessoa de processar pensamentos, a função cognitiva inclui a memória ea capacidade de aprender novas informações, bem como a fala e compreensão de leitura. O envelhecimento é conhecido por afetar a função cognitiva em muitas pessoas, resultando em perda de memória e dificuldade de pensar nas palavras certas, enquanto fala ou escreve. Mas e se a falta de vitamina D poderia ser o culpado que está causando ou contribuindo para o prejuízo do processo cognitivo em muito s idosos - e não simplesmente o envelhecimento por si só? Se for este o caso, existe a esperança de que o fornecimento adequado de vitamina D pode ajudar a manter a mente ágil e memória afiada.
Pesquisa liderada pelo epidemiologista Katherine Tucker, com Jean Mayer USDA Human Nutrition Research Center on Aging (HNRCA), da Universidade Tufts em Boston, Massachusetts, e publicados em revistas de Gerontologia levanta esta possibilidade.
Caminhos metabólicos da vitamina D foram encontrados no hipocampo e no cerebelo - áreas do cérebro envolvidas no planejamento, processamento e formação de novas memórias. Assim, parece uma falta de vitamina D pode atrapalhar os processos cognitivos.
Em uma declaração à imprensa, os pesquisadores notaram que as pessoas idosas que necessitam de cuidados em casa tem um elevado risco de não obter quantidade suficiente de vitamina D devido à limitacao de sua exposição à luz solar. E, de fato, apenas 35 por cento dos idosos que fizeram parte da pesquisa apresentaram níveis suficientes de vitamina D em seu sangue. Aqueles idosos que tiveram quantidade adequada de vitamina D tiveram resultados muito melhores em testes cognitivos do que os das categorias deficiente e insuficiente de vitamina D, em particular as medidas de desempenho executivo, que incluiu a flexibilidade cognitiva, a comple xidade da percepção e do raciocínio. As associações persistiram após tomar em consideração outras variáveis que também poderiam ter influenciado o desempenho em testes de capacidade cognitiva
Vitamina D pode diminuir risco de mal de Parkinson
Um novo estudo indicou que pessoas com níveis elevados de vitamina D podem ter menor risco de desenvolver doença de Parkinson. O trabalho foi publicado na edição de julho dos Archives of Neurology.
O papel da vitamina D na saúde óssea é conhecido, mas estudos anteriores apontaram a relação também com problemas como diabetes, doenças cardiovasculares e câncer.
Paul Knekt, do Instituto Nacional para Saúde e Bem-Estar da Finlândia, e colegas acompanharam 3.173 homens e mulheres com idades entre 50 e 79 anos e que não tinham diagnóstico de Parkinson no início do estudo, entre 1978 e 1980.
Os participantes completaram questionários e foram submetidos a entrevistas sobre aspectos de saúde e socioecon�?micos. Também foram examinados e forneceram amostras de sangue para análise.
Em um período de 29 anos, até 2007, os pesquisadores observaram que 50 dos participantes desenvolveram a doença de Parkinson. Após serem feitos os ajustes para fatores potencialmente relacionados (como atividade física e índice de massa corporal), os indivíduos no grupo com níveis mais elevados da vitamina D apresentaram 67% menos risco de desenvolver a doença do que o grupo com menores níveis. Os participantes haviam sido divididos em quatro grupos com relação aos níveis da vitamina.
"Apesar dos níveis baixos de vitamina D em geral na população estudada, uma relação de dose e resposta foi encontrada. O estudo foi conduzido na Finlândia, onde há exposição restrita à luz solar e, portanto, tem como base uma população com níveis continuamente baixos da vitamina", disse Knekt.
"De fato, o nível médio da vitamina D na população estudada é cerca da metade do nível considerado ideal, de 75 a 80 nanomoles por litro. Os resultados do estudo são consistentes com a hipótese de que uma deficiência cr�?nica de vitamina D é um fator de risco para Parkinson", destacou.
Segundo os pesquisadores, os mecanismos pelos quais os níveis da vitamina podem afetar o desenvolvimento da doença são desconhecidos, mas o nutriente exerce um efeito protetor no cérebro por meio de atividades antioxidantes, da regulação de níveis de cálcio, da desintoxicação, da modulação do sistema imunológico e da melhoria na condução de eletricidade nos neur�?nios.
"O estudo reúne os primeiros dados promissores em humanos que sugerem que um estado inadequado de vitamina D está associado com o risco de desenvolver Parkinson, mas outras pesquisas são necessárias, tanto básicas como clínicas, para elucidar o papel, mecanismos e concentrações exatas", disse Marian Leslie Evatt, da Universidade Emory, nos Estados Unidos, em editorial na revista sobre o estudo.
Fontes:
Estadao: Vitamina D pode diminuir risco de mal de Parkinson
BBC: Low vitamin D levels 'linked to Parkinson's disease'
Estudo:Archives of Neurology: Is There a Role for Vitamin D in Parkinson Disease?
BBC:Sunbathing ups men's testosterone
Estudo: Association of vitamin D status with serum androgen levels in men
Estudo (Journals of Gerontology) : Vitamin D Is Associated With Cognitive Function in Elders Receiving Home Health Services
http://blog.antinovaordemmundial.com/2010/07/novos-estudos-sobre-a-vitamina-d-aumento-do-testosterona-melhora-da-memoria-e-da-funcao-cognitiva-e-diminuicao-dos-riscos-mal-de-parkinson/
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