Cuba respalda Rússia contra sanções de Agência Mundial Antidoping
Havana, 11 dez (Prensa Latina) O repúdio às sanções da Agência Mundial Antidoping (AMA) contra o Comitê Olímpico de Rússia continua hoje no mundo e Cuba conclamou respeito ao legado esportivo dessa nação eurasiática.
'Rússia é uma nação de reconhecida contribuição ao desenvolvimento esportivo mundial e merece um tratamento ajustado a essas realidades', divulgou via twitter o presidente do Instituto Nacional de Desportos Educação Física e Recreação (Inder), Osvaldo Vento.
Em seu espaço na rede social, Vento qualificou de inaceitável desconhecer a história do desporto russo em nível olímpico e recordou que os atletas desse país têm protagonizado façanhas inesquecíveis nessas competições.
'Cuba opõe-se a que as medidas da Agência Mundial Antidoping se convertam em expressão da politização existente', dimensionou o titular do Inder.
Segundo do diretor cubano, as respostas de Rússia aos apontamentos da AMA seguem o caminho correto e afirmou estar confiado em que renderão os frutos esperados.
'Pensamos agora em seus atletas jamais envolvidos no flagelo do doping. Eles não poderão competir sob sua bandeira. É uma pena', lamentou Vento.
Assim, o semanário esportivo cubano Jit, informou que o doping é um mau que lacera a muitas nações do planeta, não só a Rússia, e exigiu que o padrão deva ser o mesmo para todos os infractores.
Nessa mesma linha manifestou-se ontem em um comunicado a chancelaria Chinesa, no qual rehaçou o ditame da AMA e demandou proteger os direitos dos atletas.
Como parte das sanções por denúncias sobre doping, Rússia não poderá assistir aos próximos Jogos Olímpicos de Tokio-2020, nem aos de inverno em Beijing-2022, e também não poderá organizar competições internacionais de alto nível nos próximos quatro anos.
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