Crianças de um ano serviram de cobais para testes de nova vacina de farmacêuteca bélgica

A história começou no fevereiro de 2006 na cidade  de Volgogrado, no sul da Rússia. Uma menina de um ano foi vacinada contra a varíola, sarampo e varicela e logo depois da vacinação se sentiu mal e foi transportada para um hospital.

 Actualmente Vika Geraskina praticamente não fala e atrasa em desenvolvimento. A família, tendo serteza que o incnidente foi causado pela vacina,  prestaram uma declaração à Procuradoria local . Os resultados da investigação chocam.

Há dois anos 112 crianças de um ano de idade foram vacinadas com novas vacinas da multinacional farmacêutica Glaxo Smith Klein com sede na Bélgica. A Farmacêutica realizava a crianças  os testes  de novas vacinas contra varíola, sarampo e varicela (Varilrix e Priorix-Tetra) sem conhecimento e autorização dos pais . Além disso, o vice-chefe da clínica privada da cidade onde foi testada a vacina, recebeu da empresa farmacêutica 50 mil dólares por ter autorizado a vacinação das crianças.

O Tribunal de Volgogrado proibiu a realização de testes médicos.

Lídia Sergueeva, porta-voz da Administração do Distrito de Volgogrado, declarou à rádio Eco de Moscovo que, em conformidade com o contrato assinado, na experiência deviam ter participado apenas crianças saudáveis, mas quase 80% tinham problemas de saúde.

Além disso, Lídia Sergueeva afirmou que o teste da vacina foi realizado numa clínica privada, o que é ilegal. «A legislação russa sobre a saúde autoriza a realização de estudos clínicos só e apenas em instituições estatais ou municipais do sistema de saúde», disse a porta-voz.

Nikolai Gerassimenko, deputado da Duma (Câmara Baixa) do Parlamento russo, já considerou o teste um «crime», sublinhando que «a lei russa proíbe a realização de experiências médicas em pessoas com idade inferior a 18 anos». Todas as crianças que foram vacinadas estão sob o controlo permanente dos médicos que permanecerá 10 anos.

Entretanto, o porta-voz da Glaxo Smith Klein, Alexei Brevnov, informou que a empresa recorreu para a instância judicial superior, frisando que os testes foram feitos segundo a lei e que «os pais assinaram um documento».

 Pravda.ru

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Author`s name Lulko Luba