O chefe do ex-agente do FSB Alexander Litvinenko declarou em uma entrevista à BBC que era um traidor que nos tempos da URSS teria sido condenado a morte.
Alexander Gussak, ex-chefe do FSB ( soviética KGB) , hoje o advogado, chamou o ex-agente de traidor típico por denunciar agentes russos aos serviços secretos britânicos.
Questionado pela BBC nesta semana se o Litvinenko merecia morrer, Gussak respondeu : O considero um traidor típico porque atraiçoou o mais sagrado para qualquer agente operativo, suas fontes operativas. Por isso, e falo aqui como um advogado, o que fêz Litvinenko se enquadra dentro do artigo 275 do Código Penal. E tem nome de traição. E há sanções , penas adecuadas, até 20 anos de prisão. Gussak disse que segundo o Código penal soviético Litvinenko teria sido executado.
Gussak admitiu que Litvinenko por denunciar os agentes do FSB tinha muitos inimigos entre eles e poderia ser uma vítima de vingança . Um deles disse a Gussak :Olha, cometeu tantas coisas mais. Te trago sua cabeça?.
O ex-agente morreu a 23 de Novembro de 2006 em Londres, três semanas depois de ter sentido os primeiros sintomas de um envenenamento por Polónio 210, uma substância altamente radioactiva.
Litvinenko, numa carta tornada pública após a sua morte, e os seus próximos, acusaram o Kremlin de estar por trás do assassínio, o que as autoridades russas desmentiram firmemente. Rússia, Grã -Bretanha e Alemanha realizam as próprias investigações. Ninguém foi detido até hoje.
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