Vitaly Churkin, o embaxador da Rússia na ONU, foi o único a fazer comentários depois da reunião deste domingo dos cinco paises membros permanentes do Conselho da Segurança da Organização sobre o Líbano.
Disse que um acordo ainda está distante , e pediu ao governo libanês que reconheça as suas preocupações estarem atendidas implicitamente no texto da resolução, duramente criticada por Beirute. Por conta disso , o cessar-fogo pode estar longe de acontecer.
O Conselho de Segurança das Nações Unidas realiza consultas sobre o projeto de resolução concebido para acabar com o conflito libaneso-israelense. Esse documento elaborado pela França e os Estados Unidos apela para um fim total dos ataques lançados pelo grupo Hezbollah e das operações militares de Israel e convida os membros do Conselho de Segurança a proporem um armistício sine die e celebração de um acordo político a longo prazo.
A Rússia e a China, dois membros permanentes do Conselho de Segurança, valorizaram positivamente esse projeto e expressaram a esperança de que seja apoiado por ambas as partes conflituosas. Entretanto, o projeto já foi recusado pelo Líbano por não pressupor retirada das tropas israelenses do seu território , que exortou os países árabes a apoiar essa sua posição.
Segundo Vitaly Churkin, continuam as diferenças sobre o modo como a resolução lidaria com as disputas territoriais e os prisioneiros capturados por ambas partes envolvidas no conflito. Ele pediu ao Líbano e ao mundo árabe serienidade à leitura do projeto.
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