Moscovo estabelece cinco prioridades para a sua Presidência do Conselho de Ministros do Conselho da Europa, sob o tema Para uma Europa Unida sem linhas divisórias:
1. Reforçar os mecanismos de protecção dos direitos humanos nacionais, o desenvolvimento da educação sobre direitos humanos e a protecção dos direitos de minorias;
2. Criar um espaço legal comum na Europa para proteger as pessoas;
3. Melhorar acesso a direitos sociais e proteger grupos vulneráveis;
4. Democracia, participação cívica e boa governação;
5. Fortalecer a tolerância e compreensão mútua através do desenvolvimento de diálogo, cooperação no campo de cultura, educação, ciência, juventude e desporto.
Moscovo reconhece que a Europa conseguiu grande sucesso na eliminação de linhas divisórias no continente mas refere que ainda há muito a fazer porque as divisões continuam em sociedades, entre grupos étnicos, culturas e religiões. Sendo esse o caso, Moscovo estabelece a sua visão estratégica para o longo prazo e tenciona activar isso na Europa durante a sua presidência (Maio a Novembro de 2006).
Contudo, enquanto declara que a Rússia está plenamente empenhada em ideais comuns e valores de liberdade e dignidade humana e tenciona acelerar o desenvolvimento económico para que esses ideias sejam realizados, Moscovo aponta que a Presidência da Rússia será marcada por cooperação e respeito mútuo, a procura de posições comuns e a ausência de tentativas para impor a sua opinião sobre os outros.
A Rússia favorece a abordagem de uma Europa sem linhas divisórias e o conceito de um espaço comum europeu, e realça a importância do Conselho da Europa para construir uma Europa nova, sem linhas divisórias e para estalebecer um espaço único legal e humanitário na Europa.
Por isso durante a sua Presidência, a Rússia irá ser fiel às linhas-guia do Conselho de Europa para a formação de políticas, nomeadamente a discussão, contstrução de consenso e acções conjuntas nos campos económico, social, cultural, científico, legal e administrativo, respeito para e implementação de direitos humanos e liberdades fundamentais.
Timothy BANCROFT-HINCHEY
PRAVDA.Ru
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