A imprensa russa publica umas opiniões em relação da presidência da Rússia no Conselho da Europa . No próximo meio-ano a posição no ponte de comando permite a Rússia influir na agenda européia, na qual convém inserir os assuntos importantes para a Rússia e que correspondam aos seus interesses nacionais.
É, acima de tudo, o problema da segurança energética. Ultimamente na Europa aparecem uns receios que a Rússia tenha a dependência excessiva em relação dos fornecimentos de combustíveis . O complexo industrial gerador de petróleo e gás, o qual hoje constitui o cerne da economia nacional, está estrategicamente vinculado do mercado europeu. Todavia, antes de entrar na Alemanha, França ou Itália, o gás russo há de transitar pelo território de vários países. Portanto, a segurança energética é um problema para todos os lados envolvidos nesse esquema.
A Europa precisa de um fornecedor seguro, precisando a Rússia de um comprador seguro. Segundo a imprensa russa o outro propósito importantíssimo de Moscou durante a presidência no Conselho da Europa consiste em confirmar o seu status de país democrático.
Sem dúvida que a Rússia não deixará de aproveitar a oportunidade para novamente chamar a atenção para a situação dos habitantes russos nos Países Bálticos. Dessa maneira por um lado, a Rússia poderá incidir de forma considerável na agenda dessa organização e formular umas propostas sérias.
Por outro, não se esquecerá que no Conselho da Europa a própria Rússia é volta e meia alvo de umas críticas muito sérias. Interessa à Rússia, em primeiro lugar, reagir a essas críticas e ir reduzindo paralelamente, é claro, as censuras a que se expõe. O grau em que Moscou souber demonstrar seu apego aos princípios e aos valores do Conselho da Europa condicionará em grande parte a opinião geral acerca de sua presidência.
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