Os líderes da Organização de Segurança Coletiva (OTSC) , formada por ex-repúblicas soviéticas ( Armênia, Belarus, Cazaquistão, Quirguistão, Rússia, Tajiquistão e Uzbequistão) se encontram estes dias em Moscou, numa reunião de caráter extraordinário, com o objetivo de firmar um tratado sobre a formação de uma Força de Reação Rápida Única .
O primeiro e principal tema da agenda é a formação de forças coletivas da OTSC, disse o adjunto do presidente russo para assuntos internacionais , Serguei Prikhodko.
Precisou que essa Força será utilizada se acontecer alguma agressão militar contra qualquer dos membros da OTSC, em operações antiterroristas, na luta contra o crime organizado e narcotráfico.
Segundo o adjunto, atualmente, o sistema de segurança coletiva integra três grupos regionais militares: o transcaucasiano , russo-armênio, o europeu oriental, russo-bielorusso e o cento-asiático em formação, informa Ria-Novosti. Se prevê que a Força teria um mandato unificado e a sua base principal seria localizada no território da Rússia .
O esteio da Força constituirão as unidades russas : 98 ª divisão aero -transportada e 31 ª brigada de desembarque e assalto da Força Aérea da Rússia. O Cazaquistão participaria com uma brigada de desembarque e outros , com um batalhão de cada país.
O presidente do Cazaquistão, Nursultan Nazarbaev ,anunciou a proposta de completar essa formação militar por unidades de ministérios de Emergência e, possivelmente, do Interior. É uma idéia para desenvolver, disse Prikhodko.
A OTSC não quer a expansão da Otan às suas fronteiras.
Também, a criação da Força é uma das variantes de resposta ao plano dos EUA para instalar o terceiro anel da defesa aérea na Europa Oriental (radar na República Checa e 10 mísseis antiaéreos na Polônia.
Além disso, há uma necessidade urgente para organizar uma defesa adequada contra várias ameaças procedentes do Afeganistão.
A iniciativa do novo acordo, claro é da Rússia, preocupada com os acontecimentos na Geórgia e Ucrânia . Há dois dias firmou com a Belarus o acordo sobre a criação do Sistema da Defesa Aérea Única.
Por Lyuba Lulko
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