Centenas de refugiados da Ucrânia continuam a chegar a Berlim, mas a cidade está ultrapassando todos os limites - um verdadeiro colapso começou, relata a jornalista Ksenia Maksimova da capital alemã.
Bandeiras ucranianas podem ser vistas em toda Berlim, lojas coletam fundos para refugiados em contêineres especiais, há muitas pessoas que apoiam a operação especial russa, há também aqueles que realizam ações contra a russofobia.
Há muitos voluntários na cidade, foi sobre eles que o governo transferiu a responsabilidade pela chegada dos ucranianos. Enquanto isso, não havia mais lugares para passar a noite.
"É claro, as pessoas não ficam nas ruas. Elas vivem em centros temporários, com amigos e berlinenses que têm grandes apartamentos. As pessoas estão terrivelmente cansadas durante estes dois meses, porque têm que ajudar os refugiados em literalmente tudo, e simplesmente não há lugar para expulsá-los", disse Maksimova.
As dificuldades para acomodar os refugiados estão associadas à burocracia, acredita o jornalista, e há um fluxo tão grande de pessoas de outro país. Mas alguns dos refugiados que puderam ser acomodados não estão muito satisfeitos com as condições de vida, pois tinham ilusões sobre a vida na Alemanha.
Maksimova observa outra dificuldade - estes são animais de estimação, que os ucranianos trazem consigo. Os animais também precisam ser alimentados e tratados, clínicas veterinárias os aceitam de graça, mas mesmo aqui são necessários voluntários como intérpretes.
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