Violência intrafamiliar liderou denúncias no Paraguai
Assunção, (Prensa Latina) As denúncias de violência intrafamiliar lideraram as cifras registradas no fim de semana no Paraguai pelo Centro de Segurança e Emergências (CSE), revela o diário Última Hora na edição desta quarta-feira (27).
Do sábado à noite da segunda-feira, jornada de Natal, cerca de dois mil e 756 telefonemas reais de emergências ao mecanismo policial, 474 reportaram esses casos.
O dado foi informado pelo chefe do CSE, comissário Rubén Zaracho, citado pelo jornal, que agregou que o total desses pedidos representou uma quantidade ínfima dos telefonemas atendidos, 15 mil e 554, pois 82 por cento resultou falso alarme.
Nesses três dias foram denunciados maus tratos físicos, agressões verbais e ameaças, com as mulheres como vítimas.
Seguem a lista de maiores reclamações de poluição sonora e a perturbação da paz pública, antes e durante as festas.
Preocupante para os agentes policiais foram os acidentes de trânsito ocorridos durante o período, sobretudo porque na maioria dos casos os protagonistas estavam sob os efeitos do álcool, de acordo com Zaracho, assinala o informe.
Ao revelar os registos, agrega, o oficial lamentou que das 15 mil e 554 telefonemas atendidos nesses dias, 12 mil e 798 que mantiveram ocupados os militares, não correspondessem a pedidos reais de emergência, mas sim de falso alarme.
A Polícia Nacional comunicou que não se registrou caso algum de pessoas feridas por balas perdidas, o qual o comissário considerou como uma conscientização da cidadania a respeito do perigo de realizar disparos ao ar.
Pediu que para os festejos pelo novo ano se mantenha essa linha, enquanto recordou que os fazer está penado e pode levar a uma investigação fiscal, menciona o diário.
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