A situação humanitária no acampamento levantado nos arredores de El Aaiun, a escassos 18 quilómetros da capital do Sahara Ocidental ocupado, é insustentável. O comité saharaui que se encarrega da distribuição de alimentos e água, confronta-se com um grave problema: a falta de tudo o que é necessário e imprescindível para a vida humana.
Dia 9 de Outubro teve início esta nova forma de resistência pacifica do povo saharaui, 35 anos após a ocupação ilegal marroquina, levando várias centenas de civis saharauis a estabelecerem-se em acampamentos de protesto nos arredores das principais cidades ocupadas do Sahara Ocidental. Estes acampamentos têm vindo a crescer com a chegada de novas famílias, incluindo crianças e idosos, atingindo actualmente o número superior a 14000 pessoas. Trata-se do maior protesto organizado de massas nos territórios ocupados desde 1975.
As autoridades marroquinas para além de impedirem o acesso de água, mantimentos, remédios, combustíveis e pessoas ao acampamento, também impediram o acesso ao local aos delegados da missão das Nações Unidas na região, MINURSO.
Associação de Amizade Portugal-Sahara OcidentalSubscrever Pravda Telegram channel, Facebook, Twitter