Zumbi foi o símbolo da resistência negra contra a escravidão e o último chefe do Quilombo dos Palmares comunidade auto-sustentável formada por escravos negros que escapavam das senzalas brasileiras.
Com apenas alguns dias de vida foi capturado na região de Palmares por uma expedição e dado de presente a um padre. Foi batizado com o nome de Francisco e cresceu aprendendo latim e português. Aos 15 anos fugiu e voltou para Palmares, onde adotou o nome Zumbi.
Ficou conhecido por sua destreza e astúcia na luta e, aos 20 anos, já era um estrategista militar respeitável. Logo passou a comandar militarmente o quilombo, que era governado por Ganga Zumba.
Em 1678, provocou uma guerra civil no quilombo após se recusar a aceitar o acordo feito por Ganga de se submeter à coroa portuguesa. Assumiu o lugar de líder e passou a chefiar a resistência do quilombo contra os portugueses.
Após 15 anos, o bandeirante paulista Domingos Jorge Velho foi chamado para organizar uma invasão ao quilombo que destruiu a capital de Palmares. Zumbi conseguiu fugir, mas foi traído por Antonio Soares e, em 20 de novembro de 1695 foi assassinado. Sua cabeça foi cortada e exposta em praça pública, a fim de desmentir a crença sobre a lenda da imortalidade de Zumbi.
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