Testes de DNA mostram que o austríaco Josef Fritzl, é o pai dos seis filhos ainda vivos da mulher, afirmou a polícia na terça-feira. Fritzl que abusou sexualmente de sua filha e a manteve presa em um porão sem janelas durante 24 anos confessou a sua culpa, segundo Reuters.
Os promotores envolvidos no caso afirmaram estar investigando agora a eventual participação do homem na morte da sétima criança. Fritzl pode ser acusado de assassinato por negligência de um menor de idade.
Segundo a polícia, o homem confessou ter queimado o corpo da sétima criança quando ela morreu pouco após seu nascimento.
"Josef F. está sendo investigado por assassinato envolvendo o não provimento de ajuda", disse à Reuters Peter Ficenc, chefe da Promotoria na região da cidade de Amstetten.
Os investigadores também analisam as acusações de estupro, incesto e coerção, afirmou Ficenc.
A polícia ainda vasculhava o porão de 60 metros quadrados existente debaixo da casa do engenheiro elétrico, afirmou Franz Prucher, chefe das forças de segurança da Baixa Áustria.
O acusado compareceu diante de um juiz em St Poelten, capital da Província da Baixa Áustria, na terça-feira. A Justiça determinou que o homem continuará preso enquanto o inquérito avança.
Autoridades austríacas afirmaram que Fritzl, seguindo o conselho de seu advogado, tem se mantido em silêncio.
O caso, que lembra o de Natascha Kampusch, uma austríaca mantida presa por seu sequestrador durante oito anos, veio à tona quando a filha de 19 anos de Elisabeth ficou gravemente doente e precisou ser levada a um hospital.
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