A polícia de Londres e a família não descartam a possibilidade de vingança na morte do brasileiro Carlos Eduardo Cegove Moreno, 23 anos. O jovem foi baleado e morto em Londres, na noite da última sexta-feira, quando chegava à casa de um amigo para uma visita. O Itamaraty está acompanhando de perto as investigações.
O brasileiro trabalhava como inspetor de alunos em uma escola de Acton. "A polícia investigou a vida dele e ele não tinha nada que o incriminasse", disse o irmão, Thiago Cegove Moreno, de 22 anos, que vive no Brasil. "Não tinha droga, não tinha passagem pela polícia, não tinha nada. Estava tudo certo com ele."
Por volta de 21 horas, Moreno estava na frente da casa de dois amigos, na Fletcher Road, quando foi atingido. "Ele ia sair com os amigos e passou um Golf com umas pessoas atirando", disse Thiago. Moreno levou dois tiros. Um deles perfurou sua caixa torácica.
"Eu fiquei sem chão quando soube", contou o pai, Edson Cegove Moreno. "Ele era um rapaz calmo. Ele não bebia e não fumava."
A principal suspeita é uma jamaicana que Moreno havia demitido dias antes. Após uma discussão, a mulher teria dito que ele não ficaria vivo. De acordo com a família, há indícios de que a principal suspeita estivesse ilegal no país.
O corpo de Moreno só deve ser liberado para o Brasil após avanços dos trabalhos de investigação. Ele trabalhava como chef de cozinha em uma escola no bairro de Acton, no oeste da capital britânica, onde também morava.
Subscrever Pravda Telegram channel, Facebook, Twitter