O ator José Wilker, logo após o término da ceremônia do Oscar, disse que a Academia foi muito condescendente com Martin Scorsese dando o prêmio de melhor filme para Os infiltrados. Para ele, foi uma tentativa exagerada de se redimir dos erros anteriores. Achei Cartas de Iwo Jima melhor. E até mesmo Pequena miss Sunshine estava mais redondo, afirmou ator em uma entrevista ao G-1.
Outra categoria com um resultado que não agradou Wilker foi a de melhor ator, vencido por Forest Whitaker, por O último rei da Escócia. Eu daria o Oscar para Peter O Toole, que tem um estilo que me agrada mais.
Na categoria atriz coadjuvante, Wilker, apesar de achar boa a atuação de Jennifer Hudson, daria o Oscar para Cate Blanchett (Notas sobre um escândalo) ou até mesmo para a atriz-mirim Abigail Breslin (Pequena Miss Sunshine). Jennifer Hudson teve uma boa atuação, mas igual a ela existem outras trezentas.
José Wilker, no entanto, gostou de ver Babel e Dreamgirls saindo do Oscar apenas com o que ele chamou de prêmios de consolação. Segundo o comentarista, Babel é um filme que finge que é bom. E Dreamgirls é um filme muito ruim. Foi indicado com três canções e nenhuma era boa.
E, apesar de lamentar a ausência de Volver, de Pedro Almodóvar, na categoria de Melhor Filme Estrangeiro, gostou do vencedor, o filme alemão A vida dos outros. Gostei mais de Labirinto do fauno, mas o vencedor também é bom. É um filme mais sério, mais denso.
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