Um menino de seis anos morreu ao ser arrastado durante 7 km, depois do carro em que estava ter sido assaltado nesta quarta-feira (7), no bairro Oswaldo Cruz, subúrbio do Rio.
Segundo policiais militares, o menor João Hélio Fernandes,de 6 anos, a irmã, de 13 anos, e a mãe dele passavam de carro pela rua João Vicente próximo à Praça Patriarca quando foram abordados por três criminosos armados.
A mãe foi retirada do veículo e, ao tentar soltar o cinto de segurança do filho, foi surpreendida pelos ladrões, que assumiram a direção e partiram em disparada. Segundo a polícia, o menino de seis anos, sentado no banco de trás, foi arrastado durante 15 minutos pelas ruas dos bairros de Osvaldo Cruz, Madureira, Campinho e Cascadura.
De acordo com testemunhas, moradores gritavam desesperados ao ver a criança sendo levada. Os criminosos fugiram pela escadaria da estação de trem de Cascadura, após abandonarem o carro na Rua Caiari. Segundo as primeiras investigações, os bandidos foram frios a ponto de dirigir em zigue-zague, tentando se desvencilhar do corpo da criança, sequndo G-1 citando uma fonte policial.
Segundo um titular da 30ª DP, na hora de fuga, em Cascadura, no subúrbio do Rio, os assaltantes estacionaram o veículo numa viela, ainda com o menino pendurado ao cinto de segurança.
"O carro foi deixado num local de difícil acesso, indicando que eles agiram com frieza o tempo todo", acrescentou o delegado. O assalto foi na noite de quarta-feira (7), em Osvaldo Cruz, bairro do subúrbio do Rio.
O delegado disse ainda que há muitas impressões digitais no carro e que uma testemunha vai ajudar a fazer um retrato-falado dos bandidos. Policiais estão nas ruas tentando reconstituir os passos dos criminosos.
"Só vamos solucionar esse caso com a ajuda da comunidade. Peço a ajuda de todos", disse o delegado. A polícia acredita que os bandidos têm cerca de 18 anos. E pede para quem tiver informações sobre os assaltantes que liguem para a delegacia. O telefone é o 3399-6300 ou para o Disque-denúncia 2253-1177. A recompensa oferecida é de R$ 2 mil. Já foram feitas três denúncias.
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