A GMI (Global Market Insite), fornecedora de soluções inteligentes para pesquisas de mercado globais pela internet, em parceria com Allyson Stewart-Allen, consultora especialista em mercado, realizou um estudo sobre os hábitos dos compradores nesse período de Natal.
Pasmem! Os maiores aborrecimentos desse período do ano para os consumidores, inclusive os brasileiros são, respectivamente: a pressão por realizar doações em dinheiro, com 74%, as séries e filmes de TV com temas natalinos, em segundo lugar com 61%, e as cantorias natalinas, em terceiro lugar com 50%. Se dependesse desse público, as campanhas solidárias, a programação televisiva do período e os corais desapareceriam da face da Terra.
Pelo menos para os 14. 201 internautas que responderam ao questionário distribuído em 15 países, o tal do espírito natalino anda longe de mandar seu recado.
Conduzida no período de 30 de outubro a 7 de novembro, o estudo contou com entrevistados na Alemanha, Austrália, Brasil, Canadá, China, Dinamarca, Espanha, EUA, França, Itália, Reino Unido, Noruega, Países Baixos, Rússia e Suécia.
Compras do período
No Brasil, outros aspectos foram abordados. As propagandas impressas e televisivas aparecem como principal fator de influência na escolha do presente, com 70% dos entrevistados dizendo que se baseiam nesses materiais para decidir o que comprar. Já no ranking geral, com os demais 14 países, as pessoas disseram que, prioritariamente, se baseiam na recomendação de um amigo para a decisão de sua compra, com 59% do total das respostas.
O estudo aponta que os brasileiros seguem a média mundial em relação às preferências de local para compras. Cerca de 66% dos consumidores devem usar as lojas de departamento como a primeira opção para as compras de Natal. A internet aparece na segunda colocação como a ferramenta de compra para 26% dos respondentes.
Outro dado da pesquisa é que, em uma pergunta com múltiplas respostas sobre o uso de vale-compras, 50% dos respondentes avaliaram que os DVDs e CDs são os preferidos para sua troca. Em segundo lugar, aparecem empatados cosméticos e roupas, com 20% das respostas. Cerca de 34% preferem não utilizar vale-compras como presente.
Brasil e Rússia, com 59% e 68% das respostas respectivamente, são os países onde os consumidores mais fazem suas compras em pontos de venda localizados dentro das cidades onde vivem. No mundo todo, os franceses são os que mais se deslocam da cidade onde moram para ir às compras. Cerca de 13% dos consumidores da França planejam uma viagem para comprar presentes.
Outra parte da pesquisa, que avalia os hábitos natalinos além das compras, apontou que, quando perguntados sobre as doações de final de ano feitas pelas empresas que trabalham, 30% dos respondentes brasileiros disseram que a companhia na qual desempenham suas atividades profissionais costuma fazer doações para instituições beneficentes.
E mais, 78% das empresas brasileiras organizam festas de final de ano para seus funcionários, sendo que 30% são feitas em restaurantes, 15% no próprio escritório e apenas 3% em um bar. No Brasil, a cesta de Natal com alimentos é o principal presente oferecido pelas companhias aos seus funcionários, com 45% dos casos. E o famoso cartão de natal continua popular. 58% dos brasileiros disseram que as empresas nas quais trabalham têm intenção de enviá-lo.
Jornal do Comércio
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