A mostra itinerante "Amilcar de Castro Programador Visual e Ilustrador de Publicações", promovida pela Fundação Bienal de Artes Visuais do Mercosul, tem em São Paulo seu último destino. A exposição fica aberta ao público até o dia 20 de agosto. A mostra teve com primeiro destino a cidade natal do artista, Belo Horizonte (MG), na Reitoria da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG).
Trata-se da primeira exposição organizada sobre a atuação do artista mineiro Amilcar de Castro (1920-2002) nas artes gráficas, entre 1956 e 2002, já apresentada durante a 5ª Bienal do Mercosul quando Amilcar de Castro foi o artista homenageado da mostra.
O visitante pode ver edições da revista Manchete, seu primeiro trabalho na área, e reproduções das etapas das reformas do Jornal do Brasil (1957-1961) e do Minas Gerais (1967-68). A mostra também apresenta fac-símiles, exemplares de jornais e originais (desenhos) de logotipo e ilustrações do último projeto de programação visual do artista, a reforma do Jornal de Resenhas, entre 1999 e 2002. No segmento dos livros, o curador adianta que pode ser conferido o trabalho de Amilcar de Castro como capista.
Falecido em 2002, o mineiro Amilcar de Castro é considerado um dos maiores escultores brasileiros da segunda metade do século 20. Foi um dos expoentes do movimento neoconcreto que reorientou o construtivismo no Brasil. A atividade de Amilcar de Castro nas artes gráficas, apesar de considerada periférica em relação à sua produção em escultura, desenho, pintura e gravura, deve ser entendida como integrante do projeto construtivo desenvolvido pelo artista, com notável coerência, ao longo de mais de cinqüenta anos.
A fonte é Último Segundo
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