Planeta com até 10 vezes a massa da Terra é identificado além de Netuno

O nono planeta: a descoberta que transformou nossa compreensão do Sistema Solar

O Sistema Solar está repleto de mistérios, e os cientistas continuam a revelar suas surpresas. A mais recente delas é a possível existência de um nono planeta, localizado além da órbita de Netuno. Essa descoberta, realizada por uma equipe de pesquisadores do Instituto de Tecnologia da Califórnia, associado à NASA, marca um momento significativo na astronomia.

O que sabemos sobre o novo nono planeta?

O planeta, supostamente situado além de Netuno, não é Plutão, mas um corpo celeste completamente desconhecido até agora. A massa estimada desse planeta é de cinco a dez vezes a massa da Terra. Seu possível impacto gravitacional foi identificado indiretamente, através do movimento peculiar de objetos transnetunianos (TNOs), cujas órbitas parecem ser influenciadas por um corpo massivo próximo.

Este planeta está tão distante do Sol que reflete pouquíssima luz, dificultando muito sua observação direta. Apesar disso, sua significativa força gravitacional sobre os objetos ao seu redor tornou-se uma das principais evidências de sua existência.

Por que essa descoberta é importante?

A ideia de um nono planeta tem sido discutida por mais de um século. Astrônomos buscaram explicar as órbitas incomuns de certos TNOs, sugerindo a presença de um corpo massivo desconhecido. Agora, pela primeira vez, os cientistas apresentam evidências concretas que confirmam essa hipótese.

A NASA planeja desenvolver e lançar um novo telescópio de alta tecnologia, projetado para explorar as regiões mais distantes e escuras do Sistema Solar. Esse telescópio permitirá não apenas estudar o nono planeta, mas também identificar outros corpos celestes que permanecem escondidos.

Critérios para que um objeto seja considerado um planeta

Para que um corpo celeste seja classificado como planeta, ele deve atender a determinados critérios:

  1. Massa suficiente — o objeto deve ser suficientemente massivo para adquirir uma forma aproximadamente esférica devido à sua gravidade.
  2. Órbita ao redor de uma estrela — ele deve girar em torno de uma estrela em uma órbita circular ou elíptica.
  3. Rotação própria — o objeto deve girar em torno de seu próprio eixo.
  4. Domínio orbital — o planeta não deve compartilhar sua órbita com outros corpos significativos.

Foi justamente esse último critério que reclassificou Plutão como um planeta-anão em 2006, já que sua órbita é compartilhada com objetos no Cinturão de Kuiper. Em contraste, os cálculos indicam que o novo planeta satisfaz todas as condições necessárias para ser considerado um planeta de pleno direito.

O futuro da pesquisa

A NASA está trabalhando no desenvolvimento de um telescópio de nova geração, que permitirá observar as regiões mais distantes do Sistema Solar com precisão inédita. Além disso, estão sendo estudadas alternativas, como o uso de velas solares, recentemente testadas pela NASA, para alcançar essas áreas remotas.

A descoberta do nono planeta abre um novo capítulo no estudo do Sistema Solar, levantando inúmeras perguntas que exigirão anos de pesquisa para serem respondidas. Esse avanço representa um marco na busca por compreender os limites do nosso sistema planetário.

Esclarecimentos

Solar System models especially mechanical models, called orreries, that illustrate the relative positions and motions of the planets and moons in the Solar System have been built for centuries.

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Author`s name Petr Ermilin