Grupo BRICS define agenda comum em tema população e desenvolvimento

Brasília, (Prensa Latina) Representantes do grupo do BRICS (Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul) definiram hoje aqui uma agenda de trabalho até 2020 para impulsionar a cooperação em temas de população e desenvolvimento.

"Todos temos grandes desafios a enfrentar e para vencê-los vamos precisar de políticas inovadoras e melhorar as medidas já implementadas, afirmou o subsecretário brasileiro de Ações Estratégicas, Ricardo Paes Barros.

Apesar dos problemas com nossas populações serem comuns, contamos igualmente em algumas nações com programas de excelência que podem ser úteis para outros, sublinhou.

Destacou que entre os maiores desafios aparecem reduzir a mortalidade materna, os contágios com o vírus da aids e doenças sexualmente transmissíveis.

Paes Barros disse que Brasil tem muito a ensinar e a aprender com seus sócios do BRICS e afirmou a disposição do governo federal em apoiar a África do Sul no tratamento de casos de Aids, onde o 20% da população sofre dessa doença.

Ao se referir à migração do campo às cidades, disse que China e Índia enfrentam este problema e podem compartilhar experiências para deter este processo.

Segundo estatísticas internacionais, menos de 30% dos cidadãos índios vivem nas cidades, mas nos próximos 70 anos essa população atingirá 90%.

Na questão da mortalidade materna, o vice-titular disse que este território tem que aprender muito, pois não poderá cumprir com a meta do milênio estabelecida pelas Nações Unidas e no tema de envelhecimento da população todos devemos buscar melhores fórmulas para tratar este assunto.

A esse respeito, o vice-ministro do Trabalho e Proteção Social da Rússia, Serguei Velmyaykin, adiantou que o próximo seminário de Funcionários e Especialistas em Questões Populacionais será em Moscou, depois que sua nação assuma neste ano a presidência pro tempore do BRICS.

O encontro dá cumprimento ao Plano de Ação aprovado na VI Reunião de Cúpula do BRICS, realizada em julho passado na cidade de Fortaleza, e continuidade ao seminário realizado em março último na África do Sul. O seminário insere-se em um contexto de debates internacionais mais amplos sobre a temática de população e desenvolvimento.

 

 

 

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