O satélite lunar foi lançado esta sexta-feira(14) pelo Japão do centro espacial Tanegashima, na província de Kagoshima (oeste do país), informou a Agência Kyodo.
O complexo éspacial único do Kaguya, é o primeiro do Japão e vai recopilar informação sobre a origem e composição da Lua, além de estudar a eventual possibilidade de uma base humana permanente.
O programa Kaguya, que leva o nome de uma princesa lunar, personagem de um conto infantil japonês, custou US$ 480 milhões. Parte desse total foi financiada pela iniciativa privada.
O observador orbital tem três toneladas, 2,1 metros de comprimento, 2,1 de largura e 4,8 de altura, além de dois pequenos satélites de 50 quilos. São 14 instrumentos científicos que colherão informação sobre a superfície lunar, como a sua composição mineral, estrutura e geografia, além do campo gravitacional e dos vestígios de seu campo magnético.
O Kaguya vai se separar do foguete e girar na órbita da Terra duas vezes antes de viajar rumo à Lua. A previsão é de chegar dentro de 20 dias, para orbitar a cem quilômetros da superfície lunar.
Os dois pequenos satélites, Relay e VRAD, vão se desacoplar da estação para observar a superfície da Lua de diferentes órbitas elípticas.
Segundo a agência japonesa "Kyodo", a missão de 10 meses de observação deve começar em dezembro.
A Jaxa considera o Kaguya a missão lunar mais importante desde o Programa Apolo (1963-1972), responsável pelo único passeio lunar de um astronauta.
A China e a Índia anunciaram missões lunares para 2007-2008. A Nasa também lançará um novo explorador orbital no próximo ano, como parte de seu plano de voltar a enviar uma nave tripulada à Lua.
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